Procurado pela polícia desde a manhã da última quarta-feira (20.04), quando o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) desencadeou a operação Ergástulo, o agente carcerário Valderson Wilson Guimarães se entregou aos promotores de Justiça do Gaeco, no início de ontem (25.04). O agente que atualmente trabalhava no corpo da guarda do Fórum da capital, responsável em acompanhar presos que são ouvidos pela Justiça durante depoimento, é acusado por facilitar a entrada de entorpecentes, celulares, chips e outros produtos na Penitenciária Central do Estado.
Quatorze pessoas foram presas na operação que teve como meta desarticular o crime organizado que estava sendo praticado com a ajuda de agentes públicos dentro do presídio da capital. De acordo com as investigações, criminosos atuavam nas imediações e dependências da Penitenciária (antigo Pascoal Ramos) intermediando o tráfico de drogas. Além de pessoas que cumprem pena no presídio, traficantes, policiais militares e agentes prisionais também faziam parte do esquema.
Segundo o promotor de Justiça Sérgio Silva da Costa, responsável pelas investigações, os interrogatórios colhidos serviram para confirmar a participação de cada um dos acusados na trama criminosa. "Nos foi revelado a fragilidade do sistema prisional na fiscalização de seus agentes e no controle dos materiais ilicitamente transportados para o interior da penitenciária”, afirmou o promotor.
Fonte: Ministério Público do Mato Grosso
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