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sexta-feira, abril 27

Mantida a prisão domiciliar do fundador da Gol



Nenê Constantino é acusado de tentativa de homicídio qualificado contra Eduardo Queiroz Alves, seu ex-genro, por divergências em divisão patrimonial.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal manteve a prisão domiciliar do empresário Nenê Constantino, atuais 79 de idade, fundador da companhia aérea Gol. Ele é acusado de tentativa de homicídio qualificado contra Eduardo Queiroz Alves, seu ex-genro.

Em 1º de março deste ano, a Justiça de primeiro grau do Distrito Federal decretou a prisão preventiva de Nenê, acolhendo pedido feito pelo Ministério Publico. A decisão do juiz João Marcos Guimarães Silva determinou que a prisão será em regime domiciliar, em Brasília.

Constantino é alvo de dois processos que apuram a tentativa de assassinato de seu ex-genro, Eduardo de Queiroz, em 2008, e o assassinato do líder comunitário Márcio Leonardo, em 2001. O empresário é acusado de ser o mandante nos dois casos.

O pedido de prisão foi feito pelo promotor Bernardo Urbano. A justificativa é que o empresário tem atrapalhado as investigações dos crimes. Um dos argumentos apresentando é a tentativa de homicídio de João Marques, em fevereiro, uma das testemunhas no caso do ex-genro que confirmou que o empresário foi o mandante dos dois crimes.

João Marques, que seria um dos pistoleiros contratos pelo empresário, levou três tiros na porta de uma casa, em Águas Lindas, Goiás.

Constantino faltou ao depoimento marcado no Tribunal do Júri, em Taguatinga, cidade a 30 km de Brasília, alegando que realiza tratamento de saúde em São Paulo.

Em dezembro, Constantino ficou preso em um hospital de Brasília por quatro dias. Em 2009, ele foi preso em São Paulo pelo assassinato do líder comunitário.

Um dos maiores empresários do país, Constantino é um dos fundadores da companhia aérea Gol. A tentativa de assassinato do ex-genro teria sido motivado por disputas pelo patrimônio da família.

Eduardo Queiroz Alvez, ex-marido de uma das filhas de Constantino, sofreu um atentado em 2008 quando deixava a Viação Planeta, pertencente ao fundador da Gol. Alvez era um dos diretores da empresa e brigava com a família por causa de uma divisão patrimonial.

Fonte: Site JusBrasil

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