Nenê Constantino é
acusado de tentativa de homicídio qualificado contra Eduardo Queiroz Alves, seu
ex-genro, por divergências em divisão patrimonial.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal manteve a prisão
domiciliar do empresário Nenê Constantino, atuais 79 de idade, fundador da
companhia aérea Gol. Ele é acusado de tentativa de homicídio qualificado contra
Eduardo Queiroz Alves, seu ex-genro.
Em 1º de março deste ano, a Justiça de primeiro grau do
Distrito Federal decretou a prisão preventiva de Nenê, acolhendo pedido feito
pelo Ministério Publico. A decisão do juiz João Marcos Guimarães Silva
determinou que a prisão será em regime domiciliar, em Brasília.
Constantino é alvo de dois processos que apuram a tentativa
de assassinato de seu ex-genro, Eduardo de Queiroz, em 2008, e o assassinato do
líder comunitário Márcio Leonardo, em 2001. O empresário é acusado de ser o
mandante nos dois casos.
O pedido de prisão foi feito pelo promotor Bernardo Urbano.
A justificativa é que o empresário tem atrapalhado as investigações dos crimes.
Um dos argumentos apresentando é a tentativa de homicídio de João Marques, em
fevereiro, uma das testemunhas no caso do ex-genro que confirmou que o
empresário foi o mandante dos dois crimes.
João Marques, que seria um dos pistoleiros contratos pelo
empresário, levou três tiros na porta de uma casa, em Águas Lindas, Goiás.
Constantino faltou ao depoimento marcado no Tribunal do
Júri, em Taguatinga, cidade a 30 km de Brasília, alegando que realiza
tratamento de saúde em São Paulo.
Em dezembro, Constantino ficou preso em um hospital de
Brasília por quatro dias. Em 2009, ele foi preso em São Paulo pelo assassinato
do líder comunitário.
Um dos maiores empresários do país, Constantino é um dos
fundadores da companhia aérea Gol. A tentativa de assassinato do ex-genro teria
sido motivado por disputas pelo patrimônio da família.
Eduardo Queiroz Alvez, ex-marido de uma das filhas de
Constantino, sofreu um atentado em 2008 quando deixava a Viação Planeta,
pertencente ao fundador da Gol. Alvez era um dos diretores da empresa e brigava
com a família por causa de uma divisão patrimonial.
Fonte: Site JusBrasil
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