A Justiça de Minas Gerais divulgou, nesta quarta-feira (23),
que a defesa Luiz Henrique Romão, conhecido como Macarrão, aguarda o julgamento
do pedido de desmembramento do processo sobre desaparecimento e morte de Eliza
Samudio. Outras sete pessoas, entre elas o goleiro Bruno Fernandes, são rés
neste caso. De acordo com o advogado Leonardo Diniz, responsável pela defesa de
Macarrão, o pedido foi feito em meados de abril.
Diniz explica que, caso o cliente seja julgado
separadamente, o tempo para defesa será ampliado. “A lei autoriza o
desmembramento quando houver prejuízo para defesa ou prorrogação da prisão
preventiva. No caso presente há essas duas circunstâncias. O desmembramento
será de suma importância para o Luiz Henrique. É um direito dele responder com
amplitude de defesa”, afirmou Diniz.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG),
o pedido já foi analisado pelo Ministério Público Estadual (MPE). Ainda segundo
o TJMG, a previsão é que o desmembramento seja julgado ainda nesta semana pelo
desembargador Herbert Carneiro.
Caso Eliza Samudio
O goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus vão a júri
popular no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio,
ex-namorada do jogador. Para a polícia, Eliza foi morta em junho de 2010 na
Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado.
O goleiro, o amigo Luiz Henrique Romão – conhecido como
Macarrão –, e o primo Sérgio Rosa Sales vão a júri popular por sequestro e
cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Sérgio responde ao processo em liberdade. O ex-policial Marcos Aparecido dos
Santos, o Bola, também está preso e vai responder no júri popular por homicídio
duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Dayanne, ex-mulher do goleiro; Wemerson Marques, amigo do
jogador, e Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, respondem
pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno.
Já Fernanda Gomes de
Castro, outra ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere privado
de Eliza e do filho dela. Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao
processo em liberdade. Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi
inocentado.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), não há
previsão de data para o julgamento do caso Eliza Samudio.
Fonte: Site G1
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