O presidente do TRE do Rio chegou a informar que Léo
Comunidade tinha sido preso, mas depois da coletiva a assessoria do TRE
informou que ele chegou a ser abordado por policiais na Rocinha, mas conseguiu
fugir.
Os candidatos João Ricardo (PSDC) e Seu Lima (PTN) foram
presos na Rocinha. O candidato Irmão Caio (PSC) foi preso em Itaboraí, o
vice-prefeito na chapa majoritária de Magé, conhecido como Sabiá (PSDC), foi
preso no próprio município e o candidato Eduardo Moura (PSB) foi preso no Rio.
Também foram presos 40 cabos eleitorais do Léo da
Comunidade. Todos estão sendo encaminhados para centros de abrigamento no
estado, entre eles o Maracanãzinho.
Foto: Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo |
André Luiz Alves de Rezende, um dos presos no Maracanãzinho
por boca de urna, contou que foi preso por fiscais do TRE em Rocha Miranda, no
subúrbio do Rio, quando ia pegar um ônibus para Nova Iguaçu, na Baixada
Fluminense, onde vota. Segundo contou, ele não vestia camiseta de candidatos,
nem broches ou adesivos. Mas os fiscais pediram para que ele abrisse a bolsa e
nela havia material de campanha de uma carreata de que participara no sábado
(6) e que, segundo disse, não teve tempo de deixar em casa.
André elogiou o tratamento dos policiais que faziam a guarda
dos presos, mas reclamou do TRE. "Estou aqui desde 10h, nesse calor, sem
nem água para beber. Não sei para onde vamos nem quando. O TRE está certo em
fazer suas cobranças mas tem que haver respeito", disse.
Segundo Zveiter, as eleições, até as 12h transcorriam dentro
da normalidade. Ele acredita que até o
final da votação, o número de pessoas detidas possa ser ainda maior.
"Não foram registrados incidentes e está tudo dentro da
normalidade. Vai ser uma grande eleição, inclusive por causa das comunidades
pacificadas", disse o desembargador.
De acordo com o balanço divulgado pelo desembargador, em
apenas uma seção em todo o estado a votação
está sendo realizada com voto manual. A
urna eletrônica da seção 22, da 4ª Zona Eleitoral, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, queimou e não pôde ser
substituída.
Zveiter confirmou que pelo menos uma pessoa foi presa em
Macaé com cerca de R$ 10 mil, suspeito de compra de votos.
De acordo com balanço da Polícia Militar, no entanto, 250
pessoas tinham sido presas até as 14h em todo o Estado, incluindo crimes
eleitorais e boca de urna. Foram presos eleitores no Rio de Janeiro (76), na
Baixada Fluminense (73), na Região Serrana (83), na Região dos Lagos (6), em
Itaboraí (7) e em Macaé (5).
Fonte: Site G1
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