Iniciativa pioneira foi
implementada pela Brigada Militar em Porto Alegre.
Patrulha Maria da Penha espera
reduzir números de violência doméstica.
Mais de 40 mil mulheres em todo o Rio Grande do Sul já
solicitaram medidas protetivas à Justiça em 2012. É a última alternativa para
quem sofre com a violência dos companheiros. Mas uma iniciativa pioneira de
fiscalização das medidas tenta prevenir crimes como assassinatos, conforme
mostra a reportagem do RBS Notícias (veja o vídeo).
A iniciativa da Brigada Militar foi batizada de Patrulha
Maria da Penha. O atendimento é considerado pioneiro no país. Os policiais
visitam as mulheres para fiscalizar se as medidas protetivas estão sendo
cumpridas pelos ex-companheiros.
A ronda opera em quatro áreas de Porto Alegre com altos
índices de violência. Desde que o programa foi implementado, 66 vítimas já
receberam a visita da patrulha. Quinze delas foram consideradas casos graves e
serão acompanhadas mais de perto.
“A Brigada vai preencher uma lacuna existente entre o pedido
de medida protetiva pela vitima e o fiel cumprimento por parte do agressor”,
afirma a coordenadora do projeto, Nádia Gehrhardt.
Com a patrulha, a Brigada Militar espera que não se repitam
casos como o ocorrido com a empresária Edna Machado. Duas medidas protetivas e
sete boletins de ocorrência por ameaça não foram suficientes para manter o
ex-marido dela afastado.
Na última vez, o ex-marido ameaçou Edna no local de trabalho
dela. A polícia foi chamada, mas o homem não foi preso.
“O policial disse que eu estava complicando as coisas.
Solicitei cópia do boletim de atendimento, ele disse que eu não teria. E lá no
boletim está escrito que eles já possuem processo na Justiça e foram orientados
a procurarem seus direitos”, disse a empresária.
Fonte: Site G1 RS
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