Com uma fita branca atada no pulso, alunos, professores e funcionários da escola Factum – Ensino Técnico - protestaram, ontem (11), contra a agressão física sofrida pela pedagoga Jane Antunes, orientadora educacional do estabelecimento, que fica no centro de Porto Alegre. Jane, 57 anos, teria sido atacada com uma cadeira e a socos no rosto pelo aluno do curso de técnico em enfermagem Rafael Soares Ferreira, 25 anos, na tarde de terça-feira.
O caso está sendo investigado pela 1ª Delegacia da Polícia Civil (1ª DP), que ontem ouviu uma dezena de testemunhas. O motivo da agressão teria sido uma discussão sobre a nota que o aluno tirou em uma das provas. Segundo o delegado Fernando Soares, Ferreira responderá por tentativa de homicídio. A prisão preventiva deverá ser pedida à Justiça hoje pela manhã.
Ferreira é aluno do primeiro semestre do curso de técnicoem enfermagem. Na terça-feira, não concordou com a nota dada em uma das provas pela professora Simone Pereira, no quarto andar da escola. Ferreira se dizia humilhado pela nota C e culpava a apostila. Depois de uma tensa discussão, Simone o acompanhou até o 13º andar, onde está a sala de Jane, uma experimentada profissional das relações entre professores e estudantes.
Durante o trajeto, Ferreira teria agredido Simone com empurrões, no corredor. Os dois subiram em elevadores diferentes até o 13º andar. Jane e o aluno conversaram por duas horas. Segundo o relato de uma testemunha, que trabalha na sala ao lado da orientação escolar, a conversa entre os dois aconteceu em tom normal de voz. No final, Ferreira comunicou a Jane que teria de puni-la.
Ele teria pego uma cadeira e batido duas vezes em Jane, que desmaiou. Então, começou a agredi-la com socos no rosto. O ataque resultou em ferimentos nos pulsos e na face.
O caso está sendo investigado pela 1ª Delegacia da Polícia Civil (1ª DP), que ontem ouviu uma dezena de testemunhas. O motivo da agressão teria sido uma discussão sobre a nota que o aluno tirou em uma das provas. Segundo o delegado Fernando Soares, Ferreira responderá por tentativa de homicídio. A prisão preventiva deverá ser pedida à Justiça hoje pela manhã.
Ferreira é aluno do primeiro semestre do curso de técnico
Durante o trajeto, Ferreira teria agredido Simone com empurrões, no corredor. Os dois subiram em elevadores diferentes até o 13º andar. Jane e o aluno conversaram por duas horas. Segundo o relato de uma testemunha, que trabalha na sala ao lado da orientação escolar, a conversa entre os dois aconteceu em tom normal de voz. No final, Ferreira comunicou a Jane que teria de puni-la.
Ele teria pego uma cadeira e batido duas vezes em Jane, que desmaiou. Então, começou a agredi-la com socos no rosto. O ataque resultou em ferimentos nos pulsos e na face.
O agressor nega tenha agredido, e diz que apenas reagiu ao ser impedido de deixar a sala.
O barulho chamou a atenção de professores e funcionários, que entraram em pânico com a cena. Segundo testemunhas, eles conseguiram afastar o agressor, que teria saído pela porta como se nada tivesse acontecido. A segurança do prédio foi acionada. Na saída, um segurança tentou parar Ferreira, sem sucesso. Dois outros funcionários tentaram o mesmo, mas foram derrubados pelo agressor. No confronto, ele teria deixado cair no chão uma mochila que levava às costas, a qual foi entregue aos policiais da 1ª DP.
A Factum, que tem mil alunos, divulgou nota repudiando a violência e salientando que, em 15 anos de atuação, nunca deparou com situação semelhante.
A Factum, que tem mil alunos, divulgou nota repudiando a violência e salientando que, em 15 anos de atuação, nunca deparou com situação semelhante.
ACUSADO APRESENTA-SE NA DELEGACIA
O estudante Rafael Soares Ferreira, de 25 anos, apontado como agressor da orientadora educacional Jane Antunes, procurou a polícia na manhã desta sexta-feira (12).
Segundo os policiais da 1ª Delegacia de Polícia, responsável pela investigação, ele chegou sozinho e, calmamente, pediu para ser ouvido: "Ouvi dizer que estou sendo procurado, então vim me apresentar".
Segundo o delegado Fernando Soares, Ferreira responderá por tentativa de homicídio.
(Fonte: Site Zero Hora)
2 comentários:
Conheço inúmros casos, pois sou (ou fui) Professora. Tenho uma amiga que sofre há 5 anos e meio (desde março de 2005), as consequências por ter sido espancada pela mãe de um aluno.
Registro, no entanto, que existem violências mais sutis, quando estas são praticadas por "diretores" de escola ou, em algo mais extremo pelas próprias "secretarias de administração" de muitos municípios do Brasil.
Incrivel vi o fato na Tv Bandeirantes , engraçado que um fato simples de se resolver como o fato que talvez de até prisão e processos como o fato de questão sobre preconceito(caso da moça do twuiter sobre Nordeste) mas neste caso o figurinha nem preso foi onde esta as leis desta nação?Foi um espancamento e provavelmente acaba em cesta básica ou lavar escadas de igreja.
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