Policiais federais e
técnicos do Ministério do Trabalho iniciaram na manhã desta quinta-feira uma
operação para desarticular uma quadrilha suspeita de causar prejuízo de R$ 30
milhões com fraudes no seguro-desemprego.
Segundo a Polícia Federal, o grupo usava documentos falsos
para declarar a contratação e demissão de funcionários para pedir o benefício.
A investigação concluiu que os sócios das empresas envolvidas no esquema e os
requerentes do seguro-desemprego também eram falsos.
O inquérito policial teve início em outubro do ano passado
após a comunicação do Ministério do Trabalho sobre as suspeitas de fraudes.
Foram identificadas mais de 280 companhias envolvidas no esquema.
O MTE estima que a fraude possa superar R$ 30 milhões.
Outros R$ 7 milhões deixaram de ser pagos devido ao compartilhamento de
informações entre técnicos do MTE e da PF para aperfeiçoar os sistemas de
controle.
Na operação desta quarta-feira, foram apreendidos documentos
pessoais falsos, documentos de empresas, carimbos, computadores e quatro
veículos usados pelos suspeitos. Duas pessoas foram presas.
Os investigados responderão pelos crimes de formação de
quadrilha, estelionato e lavagem de dinheiro. As penas, somadas, podem chegar a
20 anos de prisão.
A operação desta manhã foi batizada de Chakal em referência
ao pseudônimo usado pelo grupo em cadastros em órgãos públicos. A ação envolve
61 policiais federais e sete técnicos do Ministério do Trabalho.
Eles cumprem mandados de busca e apreensão em São Paulo,
Ribeirão Preto (SP), Jaboticabal (SP), Uberlândia (MG), Catalão (GO) e Gurupi
(TO).
Fonte: Folha Online
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